O conceito de economia compartilhada tem se tornado uma tendência no mercado, não só no meio imobiliário como na nossa vida cotidiana. Por isso, os serviços desse tipo são cada vez mais procurados.
Neste conteúdo, vamos explicar o que é a economia compartilhada e mostrar como ela funciona na prática. Você vai entender como essa tendência está invadindo o mercado imobiliário e saber o que você vai encontrar nos empreendimentos que valorizam esse conceito. Acompanhe!
O que é a economia compartilhada?
Também conhecida como economia colaborativa, ela está baseada em formas de consumo de materiais e serviços de forma coletiva, ao invés de individual. Para isso, o foco deixa de ser a prestação de serviços e a sua utilização por uma pessoa de cada vez e começa a levar em conta o uso compartilhado por um grupo de pessoas ou uma comunidade.
O grande objetivo desse compartilhamento é unir pessoas que têm um mesmo interesse. Por isso, as empresas que perceberam essas demandas, que são praticamente universais, tornaram-se bilionárias e acabaram até causando a decadência de outras empresas que não conseguiram adaptar-se a essa nova realidade.
Esse conceito ganhou força e representatividade nos últimos anos, não só por conta das demandas de um mercado jovem e com necessidades específicas, mas também pela própria evolução das tecnologias — velocidade de internet e comunicação, aplicativos de celular, redes sociais etc. Além disso, a colaboração se baseia num objetivo que já escutamos falar há bastante tempo: a sustentabilidade. Com o compartilhamento, os cortes de gastos e desperdícios são nítidos, além de gerar uma comunidade mais ativa, que se relaciona e troca informações o tempo todo.
Como a economia compartilhada é aplicada?
Na prática, podemos citar diversos exemplos em que usamos a economia colaborativa no nosso dia a dia. A Uber é uma empresa que invadiu o mercado de motoristas e viagens particulares, inicialmente substituindo os conhecidos serviços dos táxis, mas com uma melhora: a possibilidade de realizar viagens compartilhadas. Afinal, por que desperdiçar lugares nos carros se tantas pessoas circulam ao mesmo tempo, saindo de lugares próximos e com direção aos mesmos destinos?
Outro exemplo de como a economia compartilhada é aplicada no cotidiano são as empresas de delivery e entregas, tais como iFood, Uber Eats e Rappi. Elas são alternativas para os serviços de entregas que acontecem de forma terceirizada, por meio de parceria entre essas empresas e os mais diversos estabelecimentos. Dessa forma, os entregadores trabalham de maneira independente, ao invés de prestarem serviços para um único estabelecimento.
Assim como esses, existem exemplos em diversos outros setores, como o Airbnb no setor de aluguel de imóveis, principalmente para temporadas; a Netflix no setor de séries e filmes; o Spotify para compartilhamento de músicas e playlists; a Yellow para o compartilhamento de bicicletas e patinetes; os Coworkings para o compartilhamento dos espaços de trabalho – para citar alguns.
E no mercado imobiliário?
Assim como diversas startups surgiram implementando o conceito de compartilhamento, também no setor imobiliário a economia colaborativa está sendo aos poucos introduzida nos empreendimentos mais novos. Veja agora algumas formas de economia colaborativa encontradas nesse mercado.
Imóveis para locação
Como a Airbnb cresceu muito, ela se tornou uma rede de compartilhamento de imóveis para locação, principalmente para viagens em férias, feriados e finais de semana, em que as pessoas viajam em grupos maiores. Por isso, surgiu uma demanda por imóveis especialmente construídos com esse objetivo. Eles já são prontos para morar: mobiliados e equipados com o básico que você precisa para passar uns dias fora de casa. Assim, esses imóveis se tornaram uma opção interessante para investimento.
Nas cidades turísticas, esses imóveis são opções de estadia para famílias e grupos de pessoas nas altas temporadas, como férias escolares. Nos grandes centros urbanos, são empreendimentos voltados para aqueles que viajam a trabalho. Além disso, podem funcionar em diversas outras localidades, em locais estratégicos, como aqueles próximos a estádios ou espaços que recebem shows e grandes eventos.
Coworkings
Como falamos anteriormente, os coworkings são espaços de trabalho compartilhado. Mas se engana quem pensa que eles precisam ser imóveis voltados exclusivamente para isso. Muito pelo contrário! Os empreendimentos residenciais estão investindo na área comum dos edifícios, incorporando coworkings.
Dessa maneira, você pode trabalhar de casa, mas utilizar o coworking quando precisar reunir-se pessoalmente com a equipe ou com um cliente. Ou mesmo usar o espaço de trabalho compartilhado quando a casa estiver cheia, e você precisar de um local tranquilo para se concentrar.
Os imóveis que incorporam essas necessidades que surgiram no mundo contemporâneo e conseguem acompanhar esse ritmo, com certeza, serão mais valorizados e uma ótima opção de investimento ou de moradia.
Coliving
Em inglês, traduz-se como “co-moradia”. Como o próprio nome sugere, trata-se de compartilhamento da moradia, mas não necessariamente com a sua família. Por exemplo, duas pessoas de cidades distintas que são contratadas para trabalhar em uma empresa em São Paulo podem compartilhar uma casa. Elas vão dividir as contas em cotas, evitando um gasto maior com aluguel e taxas de condomínio, contas de água, energia etc.
Também pode funcionar como um investimento. Nesse caso, várias pessoas adquirem cotas na aquisição de um imóvel e podem alugar o apartamento e dividir também os lucros e as despesas, proporcionalmente à cota adquirida.
Serviços compartilhados
Os serviços e as atividades residenciais também podem ser compartilhados de diversas maneiras. Sendo assim, já é bastante comum os edifícios terem bicicletários em que os condôminos podem compartilhar o uso de bicicletas e patinetes.
Outro exemplo são as lavanderias colaborativas, em que, ao invés de cada morador precisar investir em uma máquina de lavar e secar própria, eles compartilham a lavanderia. Dependendo do número de unidades na edificação, pode haver uma lavanderia por andar ou um único espaço para todos os moradores.
Todas essas novidades trazidas pela economia compartilhada estão diretamente ligadas às mudanças culturais e de comportamento do consumidor. Por isso, não se trata de algo passageiro, mas de uma tendência que está ocupando cada vez mais espaço na sociedade. Trata-se de utilizar a tecnologia a favor de uma sociedade que busca personalização, proteção ambiental e flexibilização da rotina.
Dessa forma, quem procura investir no mercado imobiliário precisa estar atento a essas mudanças. Se você gostou deste conteúdo e quer ficar por dentro das tendências desse assunto, veja também nosso conteúdo sobre os Millenials no mercado imobiliário!